quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Quanto custa viajar para o Egito

Eu estou certo de que em algum momento já passou por sua cabeça viajar para o Egito. Terra de segredos milenares e berço de uma das civilizações mais importantes do mundo, o país tem tesouros arqueológicos como as Pirâmides de Guiza, única das Sete Maravilhas do mundo antigo que ainda estão de pé. No interior, os templos de Luxor e Abu Simbel são imperdíveis em qualquer roteiro, sem falar ainda das badaladas Sharm el-Sheikh e Alexandria.
No país, a principal porta de entrada é a capital, Cairo, com sua vida agitada, seu trânsito caótico e uma cultura para lá de fascinante. Hoje, anos depois da Primavera Árabe, a cidade ainda respira os ares de uma reconstrução lenta e desordenada, mas mesmo assim, visitar o Cairo será uma experiência única.
Então, se você está planejando viajar para o Egito, as informações deste post são uma verdadeira mão na roda. Todos os custos essenciais para sua viagem estão aqui detalhados para que você monte seu roteiro sabendo quanto deve gastar no Cairo.
Os preços locais estão identificados com a moeda do país, a libra egípcia, descrita pela sigla EGP$.
Quanto custa viajar para o Egito
A encantadora paisagem da cidade que cresceu às margens do Rio Nilo.
Quanto custa viajar para o Egito
O lado mais realista da cidade depois da revolução.

Transporte

Como você sabe, um dos itens mais pesados da viagem é a passagem aérea. Em uma busca rápida encontrei passagens por cerca de USD$ 800 saindo do aeroporto de Guarulhos com destino ao Cairo. Infelizmente as promoções para cá não são tão frequentes, então não há muito para onde correr. O jeito é pagar caro ou usar aquelas milhas que estão aí mofando em sua conta.
Avião | A principal companhia aérea do país é a Egyptian Air, que infelizmente não voa para o Brasil. Quando estive no Egito encontrei voos domésticos bem baratos comprando com antecedência. Então, se o seu tempo por aqui é curto, reserve uma grana a mais para voar de uma cidade para a outra.
Táxi | No Cairo, o meio de transporte mais rápido e eficiente é o táxi, mas é importante saber se o motorista fala outra língua que não seja o árabe. Uma boa opção é sempre solicitar um táxi no hotel.
Uma corrida do aeroporto até o Centro custa em torno de EGP$ 35. O mesmo preço é cobrado para uma viagem até ás grandes pirâmides de Guiza. Se quiser calcular outras rotas, o site Taxi Fare Finder dá uma estimativa de custo bastante real.
Metrô | A capital do Egito é servida por três linhas de metrô que cobrem, atualmente, 77 quilômetros ligando o Cairo aos seus arredores. A linha 3, de cor verde, está sendo ampliada para chegar ao aeroporto. Um tíquete avulso para esse meio de transporte custa EGP$ 1.
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Mapa do metrô do Cairo.
Ônibus | O Cairo tem um complexo sistema de ônibus e micro-ônibus que ligam a cidade de cabo a rabo. São diversas linhas com preços que variam de EGP$ 1 a EGP$ 2.
Usar o transporte público é relativamente seguro, já que o número de furtos e assaltos a turistas no país é baixíssimo. Entretanto, qualquer turista que entrar em uma condução lotada por nativos será muito observado e encarado, algo semelhante ao que acontece nas ruas. Eu explico isso no post Costumes e comidas do Egito.
Quanto custa viajar para o Egito
O complexo trânsito do Cairo.

Hospedagem

A hospedagem é o segundo item que mais pesa no nosso orçamento, e se você escolher o hotel errado essa conta pode ficar ainda maior. Reservar um hotel que esteja mais perto das atrações que deseja visitar ou perto de uma estação de metrô, por exemplo, é ideal para economizar com transporte.
O Centro do Cairo ainda é uma região bastante procurada por turistas. Aqui estão a Praça Tahrir e o Museu do Cairo. As famosas pirâmides ficam a poucos minutos de táxi. Nessa região, a tarifa dos hotéis varia entre USD$ 20 e USD$ 130, dependendo do tipo de acomodação.
Na Garden City, região à beira do Rio Nilo, estão os resorts famosos, ideais para quem pode e quer curtir a cidade com mais conforto.

Alimentação

Comer no Cairo é uma aventura e tanto. Nem sempre os cardápios estão traduzidos para outros idiomas além do árabe, então decidir o que comer nessas horas é um pouco aflitivo. Na região dos hotéis é mais fácil encontrar lanchonetes e restaurantes com cardápio bilíngue.
Um café da manhã na cidade do Cairo varia entre EGP$ 10 e EGP$ 23. No almoço você vai pagar entre EGP$ 16 e EGP$ 30. Na hora do jantar os valores sobem para EGP$ 26 e EGP$ 48. Lembre-se que para estes preços considerei um perfil econômico mais moderado, sem muitas extravagâncias.
Um Big Mac no Cairo custa EGP$ 16,93. Anote isso, pois um fast food poderá salvar sua vida no país.
Quanto custa viajar para o Egito
Comer no Egito não é fácil.
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A não ser quando o cardápio é bilíngue.

Passeios

Agora é que são elas. Se você é um tipo de viajante mais independente, pode se dar bem e economizar algumas libras nos passeios evitando comprar os pacotes vendidas por agências de turismo meio fajutas que veem no turista uma presa fácil. Se não tiver outra escolha, negocie o preço e ele vai cair bastantes. Independentemente de sua escolha, jamais se esqueça que não dar gorjeta no Egito é um gesto de ofensa. Então, se alguém lhe prestou um serviço – seja ele qual for – pague um pouco a mais.
A principal atração da região são as Pirâmides de Guiza e, como já falei, um táxi do Centro para cá custa algo em torno de EGP$ 35. A entrada na área das Pirâmides custa EGP$ 80, e para visitar o interior da pirâmide maior você paga EGP$ 200.
O passeio a cavalo pelas pirâmides custa EGP$ 200, para duas horas de cavalgada com guia, e uma volta rápida de camelo pode custar até EGP$ 250, por cerca de 30 minutos.
Uma visita ao Museu do Cairo custa EGP$ 75, mas se você quiser ver a sala das múmias terá que pagar mais EGP$ 100.
A entrada no complexo de Saqqara, onde estão as primeiras tentativas de construir uma pirâmide, custa EGP$ 80, e uma visita ao complexo de Mênfis, área também reconhecida como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, custa EGP$ 40.
Se for seguir para o interior do país, uma viagem no trem turístico até Luxor custa USD$ 60, em cabine dupla, e USD$ 80, em cabine privativa. As duas opções incluem jantar e café da manhã.
Quanto custa viajar para o Egito
Uma volta de camelo nas pirâmides pode custar EGP$ 250.
Quanto custa viajar para o Egito
Uma visita completa ao Museu do Cairo não si por menos de EGP$ 175.

Visto

Brasileiros precisam solicitar o visto para entrar no Egito. Antigamente isso podia ser feito na chegada ao aeroporto, mas as regras mudaram e você precisa fazer isso ainda no Brasil. As taxas para o visto variam de R$ 115 a R$ 230.

Quanto custa viajar para o Egito

Agora que você está com todas as informações necessárias para planejar sua viagem, monte o seu orçamento e faça as malas.
Na tabela abaixo eu organizo os principais gastos, lembrando que a cotação da moeda egípcia é a da data de publicação deste post, e que os preços levaram em conta um estilo econômico de viagem, mas sem chances para perrengues.
Para consultar o câmbio atualizado, é só acessar a página do Banco Central.

LIBRA EGÍPCIA
REAL
HOSPEDAGEM
Hostel no Centro
USD$ 20
76,20
Hotel no Garden City
USD$ 130
495,30



ALIMENTAÇÃO
Café da Manhã
10
4,20
Almoço
16
6,72
Jantar
26
10,92



TRANSPORTE
Táxi até o Centro
35
14,70
Tíquete de Metrô
1
0,42
Passagem de ônibus
1
0,42



ATRAÇÕES TURÍSTICAS
Pirâmides de Guiza
200
84
Museu do Cairo
175
73,5
Pirâmides de Saqqara
80
33,60
Sítio de Mênfis
40
16,80
Viagem até Luxor
USD$ 60
226,60

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Rio Branco

A capital do Acre deveria ser a primeira opção para quem quer visitar a Amazônia brasileira. De fato, é ela quem mora no coração da maior floresta tropical do planeta, que se estende por nove países aqui da América do Sul. Além disso, a poucos quilômetros, vivem dezenas de grupos indígenas que fazem da cidade um caldeirão cultural rico pela harmonia dos seus povos tradicionais, e é isso, também que nos proporciona tudo o que temos para fazer em Rio Branco.
É verdade que foram os nordestinos que impulsionaram a sua economia quando vieram para cá trabalhar na extração artesanal do látex, mas não é deles, apenas, o mérito de construir um estado que tem metade do seu território preservado e que ainda assim apresenta números importantes no seu desenvolvimento econômico.
Bem cuidada, recheada por uma ampla malha cicloviária e limpa, Rio Branco vai te surpreender. Investimentos pesados em infraestrutura, mobilidade e tecnologia já começam a dar os seus primeiros frutos: o transporte público tem melhorado, principalmente depois da reforma do terminal urbano que faz a ligação das principais linhas, e há internet sem fio em boa parte do Centro, por exemplo.

O que fazer em Rio Branco

Palácio Rio Branco | Comece, por aqui, o seu passeio pela cidade. Sede do governo acriano, desde 1930,  o Palácio é uma bela e imponente construção no coração da capital. Um dos primeiros prédios de alvenaria do Estado, nele há uma exposição permanente que ocupa várias salas em seu andar térreo, e que conta a história do desenvolvimento do Acre.
Tudo fará mais sentido depois que você entender um pouco mais sobre os tratados que deram origem ao Estado, as brigas territoriais que resultaram na Revolução Acriana, a história do ambientalista Chico Mendes e, até mesmo, a origem do seu símbolo maior: a bandeira do Acre. Em resumo, prepare-se para mergulhar em uma história riquíssima. A visita pode ser feita de terça a domingo, incluindo feriados, das 8h às 17h.
O que fazer em Rio Branco
O Palácio Rio Branco.
Deque da Gameleira | Aqui, nasceu Rio Branco. As casas coloridas construídas às margens do Rio Acre quando a cidade ainda era o Seringal Volta da Empreza, hoje, são tombadas pelo Departamento do Patrimônio Histórico. O imenso calçadão é um convite para um passeio despretensioso até a curva do rio.
O que fazer em Rio Branco
Gameleira: onde a cidade nasceu. Hoje, as construções são tombadas pelo Patrimônio Histórico.
Mercado Velho | Na outra margem está a área do mercado popular municipal. Revitalizado, ganhou o apelido de Novo Mercado Velho e voltou às graças da população e de turistas que aproveitam a brisa do Rio Acre para um encontro de fim de tarde. Durante o dia, o mercado é um ótimo destino para conhecer um pouco do artesanato local, assim como a Casa do Artesão, que fica um pouco mais longe do Centro.
Ao lado do Mercado Velho funciona uma cantina onde são servidos café da manhã e almoço. Esse é um daqueles locais extremamente interessantes e que respira tradição. Vale a pena conhecer e conversar um pouco com as senhoras que preparam a comida.
O que fazer em Rio Branco
A boêmia região do Mercado Velho.
Parque da Maternidade | O antigo valão que cortava a cidade há pouco mais de uma década foi transformado em uma imensa área verde equipada com diversas opções para o seu fim de tarde. Aqui, os acrianos aproveitam para fazer aquela caminhada, colocar o papo em dia e saborear o Tacacá em um dos bares que margeiam o parque. Para apreciar esse prato típico da Região Norte feito à base de tucupi, jambu e camarão, a melhor pedida é o Tacacá da Base.
Rio Branco, Acre
Parque da Maternidade.
Parque Ambiental Chico Mendes | Com 57 hectares de área, o parque é um centro de preservação e educação ambiental com 33 espécies de animais nativos da floresta amazônica acriana. Além disso, uma parceria com o Ibama permite que os animais apreendidos ou entregues pelos antigos donos sejam tratados e readaptados para voltarem à natureza. Inaugurado em 1996, o parque tem trilhas ecológicas e um memorial destinado ao seu patrono, o ambientalista Chico Mendes. “Esse parque existe para ensinar que é possível viver na floresta e viver da floresta”, explica Joseline Guimarães, gerente do parque. As visitas acontecem de terça a domingo, das 7h às 17h.
O que fazer em Rio Branco
Trilha no Parque Ambiental Chico Mendes.
Filhote de onça-pintada no Parque Ambiental Chico Mendes.
Casa dos Povos da Floresta | Construída às margens do Parque da Maternidade, o centro conta a história dos três povos tradicionais da Amazônia acriana: os ribeirinhos, os seringueiros e os indígenas.  Aqui, é possível conhecer um pouco das lendas dessas comunidades, como as histórias do Mapinguari, do boto e da cobra grande, por exemplo.
A arte e a cultura indígenas são retratadas na Casa pelas cerâmicas e pelo Kene, um estilo de desenho característicos da etnia Kaxinawa que vive na fronteira com o Peru. Nos tempos de festas, os índios usam a tinta do jenipapo para pintar seus corpos. Feitos exclusivamente por mulheres, esses desenhos também são aplicados em tecidos, cestos e outros utensílios. A Biblioteca funciona de terça a sábado, das 8h às 18h. Visitas em grupo devem ser agendadas pelo telefone (68) 3224-5668.
O que fazer em Rio Branco
O kene e as cerâmicas expostas na Cada dos Povos da Floresta.
Biblioteca da Floresta | Esqueça aquela ideia de um amontoado de livros empoeirados e pessoas pedindo para que você faça silêncio. Isso, definitivamente, não é o que você vai encontrar nesse moderno centro de informações sobre a história e cultura acrianas.
Ainda no andar térreo, você terá uma breve aula sobre as dezesseis etnias indígenas que habitam a Amazônia acriana e vai conhecer mais sobre seus costumes e características. Uma escada ambientada com plantas e sons da floresta lhe conduz até os outros andares do prédio. Uma imensa canoa ornamenta o salão do terceiro andar, mas nada se compara à reconstrução fidelíssima de uma tradicional casa de seringueiro. Impecável nos detalhes, é possível ouvir o som do velho rádio reproduzindo quase que silenciosamente as notícias do dia.
O que fazer em Rio Branco
Fachada da Biblioteca da Floresta.
Voo de balão | Essa é uma daquelas atividades imperdíveis. Aproveite porque esse é o único voo de balão de toda a floresta amazônica. Isso é mais que exclusividade: é emoção à flor da pele. A paisagem do nascer do sol é de arrepiar. Tem ainda os geoglifos, imensas estruturas geométricas escavadas no solo e que ainda são um grande mistério e alvo de pesquisas que começaram ainda na década de 1970. 

A culinária acriana

O Acre experimenta muito os sabores dos outros estados da Região Norte. O Açaí – comido com farinha –, o Tacacá no fim da tarde e o Pato no Tucupi são alguns dos exemplos desse compartilhar de sabores. A criação local é a Rabada no Tucupi, que substitui a ave do tradicional prato paraense pela carne bovina. Ambos podem ser saboreados em fartura nos restaurantes da cidade, mas se a sua opção é o tradicional pato, chegue até o Point do Pato, uma rústica e simples casa especializada nessa iguaria amazônica.
O que fazer em Rio Branco
O famoso Tacacá da Base.
O que fazer em Rio Branco

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Diamantina

Diamantina é cheia de histórias. Fundada ainda no período colonial, a cidade foi o maior centro de extração de diamantes do país. Daqui, essas preciosas pedras eram levadas para a Europa, percorrendo todo o caminho da Estrada Real. Mas, hoje, a história que vamos conhecer é a da Casa de Juscelino Kubitschek.
Ela é uma típica moradia do interior de Minas: as telhas de barro, as janelas de madeira, o piso encerado e o fogão a lenha denunciam que a família que vivia no número 241, da Rua São Francisco, tinha hábitos comuns.
Aqui, no alto de uma das muitas ladeiras de Diamantina, Juscelino passou boa parte de sua infância e adolescência, e foi, nessa época, que os seus planos de vida começaram a se desenhar.
Conheça a casa de Juscelino, em Diamantina
Placa na fachada da Casa de JK.
Mineiro de modos simples, Juscelino Kubitschek – que ficou conhecido como JK – nasceu em Diamantina, de onde se mudou para estudar medicina, em Diamantina . Depois, entrou para a política e se elegeu deputado federal e prefeito da capital mineira. Mais tarde, alcançou o posto de presidente da República. Desse período, seus maiores legados são o plano de desenvolvimento que acelerou a industrialização do país e, principalmente, a idealização e a construção da capital federal, Diamantina .
Hoje, a casa onde morou o ilustre JK é um pequeno museu que abriga, em seu acervo, móveis, objetos particulares, fotos e quadros. Os destaques são o quarto do ex-presidente e, na parte de trás da casa, o consultório onde, recém-formado, atendia os pacientes.
Conheça a casa de Juscelino, em Diamantina
O quarto do jovem que, mais tarde, se tornou presidente.
Conheça a casa de Juscelino, em Diamantina
A cozinha da Casa de Juscelino.
Conheça a casa de Juscelino, em Diamantina
O antigo consultório onde atendia, depois de formado.
A cozinha também é um lugar especial. Aliás, para todo mineiro, esse é o ambiente mais aconchegante da casa. Ao redor do fogão a lenha, a conversa rende e decisões importantes são tomadas: talvez tenha sido aqui que JK decidiu deixar Diamantina para ganhar o Brasil.
Ainda no anexo que fica na parte de trás da casa, funciona uma biblioteca com livros sobre a história do ex-presidente e da cidade que jamais o abandonou.

Planeje sua visita à Casa de Juscelino Kubitschek

Quanto custa | A entrada na Casa de Juscelino custa R$ 5.
Quando ir | As visitas podem ser feitas de terça a sábado, das 8h às 17, e nos domingos e feriados, das 8h às 13h.
Como chegar | Dá para ir caminhando do Centro Histórico de Diamantina até a casa onde morou JK, mas você precisa de fôlego e de boas pernas para vencer a ladeira. Uma boa opção é tomar um táxi.
O Aeroporto Internacional Tancredo Neves (CNF) fica na cidade de Confins e atende a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Daqui até Diamantina são 278 quilômetros.
De carro, o acesso é feito pela BR-040, BR-135 e BR-259. Partindo de São Paulo, a viagem é feita pela BR-381. Você pode alugar um carro nas lojas que ficam no saguão do aeroporto, em Confins. Mas, se preferir
De ônibus, as empresas que fazem a rota até Diamantina são a Pássaro Verde e a Gontijo.
Conheça a casa de Juscelino, em Diamantina
Fachada da Casa de Juscelino.
Onde ficar | Há várias opções de hotéis aconchegantes em Diamantina, mas uma dica que eu lhe dou é ficar no Centro Histórico. É aqui que estão as principais atrações da cidade e os bares onde todo mundo se encontra.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Acaraú

O fenômeno natural "praia seca", proporciona piscinas naturais para relaxar com águas calmas e cristalinas

Acaraú está situado na zona litorânea do estado do Ceará. A sua localização geográfica é privilegiada, com as suas terras sendo banhadas pelo mar e pelas águas perenes do rio Acaraú.

 Os principais ícones de sua economia são o coco, a castanha, a lagosta, o camarão e o peixe. A região é cercada de belezas naturais, com manguezais e paisagens paradisíacas, compondo um ambiente ideal para relaxar e repor as energias. Em Acaraú, o vento sopra durante o ano inteiro, atraindo praticantes de esportes como kitesurf e kitebug.

 A época dos ventos mais fortes é de julho a janeiro. A Praia de Arpoeiras é considerada uma das maiores praias secas do mundo. Nela ocorre um fenômeno natural que provoca o distanciamento de cerca de 2 km entre a maré alta e a baixa, formando piscinas naturais com águas calmas e cristalinas.

 O turista dispõe de serviços de restaurantes e bares, onde são servidos pratos típicos da região, incluindo peixes, crustáceos e frutos do mar. A rede hoteleira oferece acomodações em pousadas, hotéis e flats, disponibilizando ambientes agradáveis e temáticos.


 Outra atração da cidade é a diferença entre os prédios com arquitetura do século passado, ao lado das construções modernas e atuais de Acaraú.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Penedo

O destaque de Penedo é a Igreja de Santa Maria dos Anjos, uma das obras primas mais visitada na cidade

A cidade de Penedo foi fundada por Marcelo Coelho Pereira. A sua arquitetura atrai turistas de diferentes origens. O destaque desta cidade é a Igreja de Santa Maria dos Anjos, uma das obras primas mais visitadas pelos turistas.

Outro ponto turístico é a Fundação Casa do Penedo, fundada em 1992, que tem como objetivo a preservação da memória da cidade, em especial do seu patrimônio artístico e cultural. A fundação possui uma biblioteca especializada, com arquivos iconográficos e documentais informatizados. Outro destaque de Penedo é a Igreja de Nossa Senhora da Corrente, tombada pelo IPHAN.

 Ela é considerada uma das mais belas do país, com detalhes arquitetônicos nos estilos: barroco, rococó e neoclássico, além de ser decorada com azulejos portugueses da época do Império e piso cerâmico inglês. Recomendamos a visita também ao Paço Imperial.

 Neste local, são expostas porcelanas, mobiliário e objetos que contam parte da história da cidade e do país. Penedo possui uma cultura ribeirinha, expressa pela localização da cidade às margens do Rio São Francisco.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Pier Santa Monica

Desde 1909, na Praia de Santa Monica, este píer recebe visitantes de todo o mundo. No começo era apenas uma plataforma de madeira, sem atrações. Com o passar dos anos as melhorias foram acontecendo; várias plataformas já foram demolidas e reconstruídas, e hoje o Píer Santa Monica é um dos pontos turísticos mais procurados de Los Angeles. As atrações vão além da espetacular vista para o Oceano Pacífico e da longa faixa de areia na praia de Santa Monica.


O passeio começa onde termina a famosa Rota 66. É lá o ponto onde chegam tantos aficionados pela histórica estrada. Percorra toda a extensão da plataforma de madeira e experimente várias atrações. Uma das mais antigas atividades oferecidas é o clássico carrossel, datado de 1922. Dentro de um grande salão, protegido da brisa do mar, ele encanta crianças e adultos. No subsolo do prédio, o Santa Monica Pier Aquarium faz a festa dos pequenos visitantes. Do lado de fora, outros brinquedos também se tornaram parte da história do píer. A Playland Arcade é o destino preferido para os amantes de jogos eletrônicos e fliperamas. Já o Pacific Park é casa de uma das mais icônicas imagens de Los Angeles: a roda-gigante à beira-mar. É ela a estrela principal das fotos disparadas na praia. Impossível resistir ao pôr do sol com as luzes acesas refletindo na água do mar. Além da diversão para as crianças (claro que os adultos entram nessa), alguns bons restaurantes ajudam a curtir a vista e o ritmo praiano da Califórnia.

A especialidade não poderia ser diferente: frutos do mar! Lagostas, caranguejos e camarões são os reis das mesas no Píer Santa Monica. Entre as melhores opções estão o já conhecido Bubba Gump Shrimp, inspirado no filme Forrest Gump, e o Pier Burger, declaradamente o último hambúrguer em terra. Aproveite para passar todo o dia na região.


 A cada hora o clima muda e você poderá curtir várias facetas destse que é um dos passeios imperdíveis de Los Angeles. Se der sorte, ainda poderá assistir a shows ao vivo com a mais bela vista da Califórnia.